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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Letras e música: Paz- Gabriel o Pensador

Gabriel O Pensador
Música: Paz



















Aqui se planta, aqui se colhe, mas pra flor nascer é
preciso que se molhe
É preciso que se regue pra nascer a flor da paz
É preciso que se entregue com amor e muito mais.
É preciso muita coisa, e que muita coisa mude
Muita força de vontade e atitude
Pra poder colher a paz tem que correr atrás. E tem que
ser ligeiro!
Pra poder colher a fruta é preciso ir à luta. E tem
que ser guerreiro!

Refrão:
Pela paz a gente canta, a gente berra.
Pela paz eu faço mais. Eu faço guerra.

Eu vou a luta, eu vou armado de coragem e consciência
Amor e esperança
A injustiça é a pior das violências
Eu quero paz, eu quero mudança.

Dignidade pra todo cidadão
Mais respeito, menos discriminação
Desigualdade, não. Impunidade, não
Não me acostumo com essa acomodação.

Eu me incomodo e não consigo ser assim, por que eu
preciso da paz
Mas a paz também precisa de mim.
A paz precisa de nós. Da nossa luta, da nossa voz.

Paz, aonde tu estás? Aonde você vive? Aonde você jaz?
Onde você mora? Onde te encontramos?
Onde você chora? Onde nós estamos?
Onde te eterramos? Que lar você habita?
Onde nós erramos? Volta, ressucita.

Será que a paz morreu, será que a paz tá morta?
Será que não ouvimos quando a paz bateu na porta?
A paz que não tem vaga, na porta da escola
A paz vendendo bala, a paz pedindo esmola
A paz cheirando cola, virando adolescência
Atrás de uma pistola virando violência.

Será que a paz existe, será que a paz é triste?
Será que a paz se cansa da miséria e desiste?
A paz que não tem vez, a paz que não trabalha
A paz fazendo bico, ganhando uma migalha
No fio da navalha, dormindo no jornal
Atrás de ma metralha virando marginal

Refrão:
Pela paz a gente canta, a gente berra.
Pela paz eu faço mais. Eu faço guerra.

Será que a paz ataca, será que a paz tá fraca?
Será que a paz quer mais do que viver numa barraca?
A paz que não tem terra, a paz que não tem nada
A paz que só se ferra, a paz desesperada
A paz que é massacrada lutando por justiça
Atrás de uma enxada, virando terrorista

Será que a paz assusta, será que a paz é justa?
Será que a paz tem preço? Quanto é que o preço custa?
A paz que não tem raça nem boa aparência
A paz não vem de graça, a paz é consequência
A paz que a gente faz, sem peso e sem medida
Atrás dessa fumaça, paz virando vida.
A paz que não tem prazo, a paz que pede urgência
Não vai ser por acaso. A paz é consequência
Não é coincidência nem coisa parecida
A paz a gente faz, feito um prato de comida.

Refrão:
Pela paz a gente canta, a gente berra.
Pela paz eu faço mais. Eu faço guerra.

Eu vou a luta, eu vou armado de coragem e consciência
Amor e esperança
A injustiça é a pior das violências
Eu quero paz, eu quero mudança.

A violência não é só dos traficantes
A covardia não é só dos policiais
A violência também é dos governantes
Dos homens importantes
Não sei quem mata mais

Como é que a gente faz 
Pra medir a violência na emergência dos hospitais?
A dor e o sofrimento
Os filhos qe não nascem, os pais que morrem sem
atendimanto?

Qual é a gravidade
Do roubo milionário praticado por alguma autoridade
Que tem imunidade, que compra a liberdade?
Enquanto o cidadão honesto vive atrás das grades
Com medo de um asalto à mão armada
Pagando imposto alto e não recebendo nada

Qual é o grau do perigo
Da falta de escola e de emprego, de prisão e de
abrigo?
Qual é o pior inimigo
Os pais da corrupção ou os filhos do mendigo?
Quem é o grande culpado
O ladrão, que tem cem anos de perdão, ou você, que
vota errado?

Refrão:
Pela paz a gente canta, a gente berra.
Pela paz eu faço mais. Eu faço guerra.


sábado, 5 de maio de 2012

Salão do Livro traz Gabriel O Pensador neste domingo!



Aconteceu nesta sexta-feira, 4, às 19h, a abertura da 3ª edição do Salão do Livro de Guarulhos. O evento, que tem expectativa de receber 200 mil visitantes, conta com o show "A Curva da Cintura", do músico e escritor Arnaldo Antunes. A mostra ficará aberta ao público até 13 de maio, na avenida Odair Santanelli, no Parque Cecap. Todas as atividades são gratuitas.


Durante o Salão, os visitantes poderão ainda participar de palestras, lançamentos de livros e sessões de autógrafos com autores. Aproximadamente 24 mil alunos da rede municipal e cinco mil educadores visitarão o evento. Nesta edição, o escritor escolhido como homenageado é Carlos Drummond de Andrade. Além disso, toda a ambientação externa do local terá como tema a Semana de Arte Moderna de 1922, que completa 90 anos. Como novidade, a escolha de um país homenageado, que neste ano será Portugal.


Convidados - Entre as atrações internacionais estarão presentes, no dia 10, a escritora e jornalista portuguesa Inês Pedrosa; o angolano Ondjaki, pseudônimo do também autor de livros Ndalu de Almeida. No dia 11, o sociólogo e escritor guineense Abdulai Silá visita o local.

Já entre os convidados nacionais, haverá a presença de José Roberto Torero e Frei Betto no dia 5 e Gabriel, o Pensador e Tony Bellotto no dia 6. Já no dia 9, Kledir Ramil falará aos presentes. Lobão e Cristovão Tezza estarão no local nos dia 10. Sylvio Passos, Thalita Rebouças, Marcelo Rubens Paiva, Adriana Falcão e Paulo Lins também estão entre os autores palestrantes.
Cerca de 400 editoras participam do Salão do Livro neste ano, com aproximadamente 80 mil títulos, entre volumes didáticos, literários, técnicos e histórias em quadrinhos. Os livros vendidos no local terão descontos de até 20% de desconto, com a promoção "Livro do Dia".

A programação completa do 3º Salão do Livro está disponível no site: www.guarulhos.sp.gov.br/salaodolivro.